Doenças Ocupacionais
Doenças Ocupacionais
Atualmente é cada vez maior a atenção com a saúde mental e física dos trabalhadores, e é por meio da prevenção que as empresas buscam diminuir as chamadas doenças ocupacionais ou profissionais, que por sua vez estão diretamente relacionadas à atividade desempenhada pelo trabalhador ou às condições de trabalho às quais ele está submetido.
Se o trabalhador estiver com uma doença ocupacional grave, tem direito a pedir afastamento do INSS pelo auxílio-doença. Para isso, deve passar por uma perícia médica, que fará a avaliação do quadro da doença. Ele também precisa comprovar que a doença está relacionada ao seu emprego atual e, além disso, deve ter um mínimo de 12 meses de contribuição ao INSS.
As mais comuns doenças ocupacionais são: a asma ocupacional, a obstrução das vias aéreas causada pela inalação de substâncias que causam alergia, como poeiras de algodão, linho, borracha, couro, madeira, etc, é de caráter reversível, os sintomas podem aparecer no local da exposição ou após algumas horas e desaparecem, na maioria dos casos, nos finais de semana ou em períodos de férias ou afastamentos; PAIR (Perda Auditiva Induzida por Ruído), é a diminuição auditiva decorrente da exposição frequente a níveis elevados de ruído, há também o desenvolvimento de ansiedade, irritabilidade, aumento da pressão arterial e isolamento; LER/DORT (Lesão por Esforço Repetitivo/Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho), tais doenças são decorrentes das relações e da organização do trabalho, em casos onde as atividades são realizadas com movimentos repetitivos, com posturas prolongadas, trabalho muscular parado, sobrecarga mental, ritmo intenso de trabalho, pressão por produção, relações conflituosas e estímulo à competitividade, os sintomas são dor crônica, sensação de formigamento, dormência e fadiga muscular, devido a alterações dos tendões, musculatura e nervos periféricos.
Uma importante forma de tratamento é a chamada terapia