O sistema nervoso é uma das partes mais complexas do corpo humano, pois é ela que coordena a atividade muscular, movimentação dos órgãos, constrói e finaliza estímulos dos sentidos e inicia ações de um ser humano, por isso possuir uma doença neurológica é quase certo que terá sequelas. Demências são doenças que causam um declínio progressivo, na maioria das vezes irreversível, das funções mentais tais como a memória, a atenção, a linguagem e a capacidade de planejar e executar ações complexas. Irei falar apenas três. Descoberto pelo médico George Huntington em 1872, o mal de Huntington é uma doença que consiste num defeito genético no cromossomo 4. Esse defeito faz com que uma parte do DNA, denominada sequência CAG, ocorra mais vezes do que deveria ocorrer. À medida que o gene é transmitido através dos membros da família, o número de repetições aumenta fazendo com que as chances dos sintomas se desenvolverem cada vez mais cedo sejam maiores. O principal sintoma é a dilaceração dos nervos, que faz com que os outros sintomas se manifestem tais como: movimentos involuntários dos braços, pernas e rosto e dificuldade de deglutir. Existem duas formas da doença a mais comum que ocorre em adultos e a mais rara que ocorre em crianças e adolescentes. Descoberta pelo médico alemão Dr. Alois Alzheimer em 1907, o mal de Alzheimer se caracteriza pelo declínio cognitivo que é lentamente progressivo e usualmente se inicia pela perda progressiva da memória. Em exames de imagem realizados atualmente o que se pode notar é uma atrofia cerebral difusa que compromete bastante os hipocampos e complexo amigdaloide, localizados nas porções mais internas dos lobos temporais e que estão envolvidos no registro e recuperação das memórias. Quando as porções mais laterais dos lobos temporais ficam atrofiadas, outros sintomas aparecem como: depressão e desinibição e impulsos agressivos. A esclerose múltipla é considerada com uma doença auto-imune, isso decorre