doenças exantemáticas
Epidemiologia:
- Uma das doenças exantemáticas de maior morbimortalidade. Destaque para < 1 ano, desnutridos, países em desenvolvimento
- Transmissão interrompida desde o fim de 2000, com registro de 10 casos até 2005 (contraídos em outros países ou a partir de viajantes infectados).
- 2006: surto epidêmico na Bahia (57 casos), com vírus não oriundo do Brasil.
- Notificação compulsória + vacinação de susceptíveis = nenhum caso novo desde dezembro de 2006.
Etiologia:
- Doença altamente contagiosa
- Vírus RNA
- Antes da vacinação, a população mais acometida era de 5-10 anos. Atualmente, mais em adolescentes e adultos jovens, pois muitos não tiveram contato com o vírus selvagem ou não receberam a 2ª dose da vacina após 1 ano de idade.
- Hospedeiro: homem
- Transmissão: gotículas de saliva (fala, espirro, tosse) e aerossóis
- Partículas virais permanecem suspensas e viáveis no ar por ate uma hora = disseminação da doença mesmo sem contato face a face.
- Contágio: mucosa respiratória ou conjuntiva ocular = isolamento respiratório dos doentes.
- Susceptibilidade: 90% das pessoas expostas (que não receberam vacina) desenvolveram a doença. Bebês de mães vacinadas ou que já tiveram a doença, são protegidos pelo leite materno até 9 meses (imunidade passiva transitória).
- Imunidade ativa: doença ou vacinação.
- Reinfecção: rara.
Patogenia:
- Período de transmissibilidade: 3 dias antes do exantema – 6 dias após o seu desaparecimento.
- Incubação: 10 dias.
- Penetração no organismo migração para linfonodos regionais, onde replica-se e provoca hiperplasia linforreticular = viremia primaria, que dissemina o vírus para todos os órgãos e sistema linforreticular. 2ª viremia: propagação do vírus para superfícies epiteliais e mucosas.
- Epitélio respiratório: necrose celular + vasculite de pequenos vasos + infiltrado linfocítico + formação das células gigantes de Warthin – Finkeldey (fusão de células epiteliais infectadas< gerando uma estrutura