Doenças em peixes ornamentais
Chondrococcus (Limo dos peixes)
Agente etiológico: Chondrococcus columnaris
Fisiopatologia: Aparecimento no corpo de uma crosta aparentando limo ou mofo, por vezes atacando também a boca. Peixes habituados a água de temperatura relativamente baixa, quando transferidos para águas de temperatura mais alta são suscetíveis à doença. Além da formação de uma espécie de limo no corpo do peixe, manchas branco-azuladas se fazem presentes. Nesta fase a nadadeira caudal aparece carcomida, bem como as demais. O peixe perde seus movimentos, boqueja e morre ao cabo de alguns dias, se não for convenientemente tratado. Em algumas espécies há o aparecimento do anel hiperêmico( super abundância de sangue) na cauda e às vezes ao redor dos olhos. Os tremores característicos aparecem antes da doença estar em último estágio. A doença geralmente tem início numa ferida. Assim, peixes transportados ou colocados em recipientes pequenos e inadequados têm maiores probabilidades de adquirir a doença. Os que são retirados em redes ásperas, geralmente, apresentam feridas na boca e descamação no corpo, estando nestes casos sujeitos à doença.
Tratamento:
a) Terramicina 500 mg /40-50 litros de água, em banho de 24 a 48 horas.
b)Tripaflavina 2 mg /25 L de água em banhos de 24 horas
Quilodonelose
Agente etiológico: Chilodonella cypprini Moroff
Fisiopatologia: O agente mede cerca de 60 micra de comprimento por 45 micra de largura. Sua forma é oval. Este parasita ciliado, que produz opacidade branco-azulada, parece alimentar-se de células epidérmicas destruídas e de células do epitélio branquial dos peixes. Os indivíduos infestados nadam e respiram com dificuldade, roçando-se contra o fundo de areia a fim de livrar-se dos parasitos. Este parasito se transmite por contágio direto de peixe a peixe. Se o peixe morre, a Chilodonella abandona-o rapidamente. Este ciliado parasita pele e tecidos, portanto é um ectoparasito puro, sendo