Doenças de Veiculação Hídrica
REBECA ARAÚJO MACHADO
Rio de Janeiro
2014
REBECA ARAÚJO MACHADO
INTERNAÇÃO POR DOENÇAS DE VEICULAÇÃO HÍDRICA E QUALIDADE DA ÁGUA PARA ABASTECIMENTO PÚBLICO DO MUNICÍPIO DE PARNAÍBA, PIAUÍ, NO PERIODO DE SETEMBRO DE 2012 A SETEMBRO DE 2013.
Orientador: Priscila Krauss Pereira
Rio de Janeiro
2014
1. INTRODUÇÃO
A água tratada adequadamente constitui o melhor investimento em benefício à saúde e traz como resultado uma rápida e sensível melhoria da saúde e das condições de vida. Do contrário, pode tornar-se uma perigosa fonte de contaminação. Segundo a O. M. S, aproximadamente ¼ dos leitos existentes em todos os hospitais do mundo estão ocupados por enfermos, cujas doenças são ocasionadas pela água contaminada ou pelo contato com superfícies contaminadas. Tais contaminações podem ser por compostos químicos ou por microrganismos (ARAÚJO et al., 2009).
Historicamente tem-se atribuído ao desenvolvimento a tarefa de melhorar a qualidade de vida da população. No entanto, no Brasil, o que se tem observado é um aumento da incidência de doenças infecciosas e parasitárias que estão diretamente ligadas às precárias condições de vida, e cuja disseminação está relacionada com a degradação ambiental, permitindo maior circulação dos parasitas (SABROZA et al., 1993). Dentre essas, ocorrem as chamadas doenças de veiculação hídrica. As doenças diarréicas, como a febre tifóide, cólera, salmonelose, shigelose, poliomielite, hepatite A, verminoses, amebíase e giardíase são responsáveis por vários surtos epidêmicos e pelas altas taxas de mortalidade infantil, relacionadas à água para consumo humano.
Segundo d’Aguila et.al.(2000), o propósito primário para a exigência de qualidade da água é a proteção à saúde pública. Os critérios