doenças das abelhas
Agente causador: bactéria Melissococus pluton. As larvas são infectadas quando comem alimento contaminado.
Ocorrência e danos: pode ocorrer em todo o território nacional, mas geralmente não causa sérios prejuízos.
Sintomas:
Favos com muitas falhas, opérculos perfurados (Fig. 37a).
A morte ocorre geralmente na fase de larva, antes que os alvéolos sejam operculados.
As larvas doentes encontram-se em posições anormais, podendo ficar contorcidas, nas paredes dos alvéolos (Fig. 37b).
Mudança de cor das larvas que passam de branco-pérola para amarelo até marrom (Fig. 37b).
Pode apresentar cheiro pútrido (de material em decomposição) ou não.
Quando as larvas morrem depois da operculação, aparecem opérculos escurecidos, afundados e perfurados.
Controle:
Remoção dos quadros com cria doente.
Trocar rainha suscetível por outra mais tolerante.
Evitar uso de equipamentos contaminados quando manejar colmeias sadias.
Cria Pútrida Americana (CPA)
Agente causador: bactéria Paenibacillus larvae. As larvas são infectadas quando comem alimento contaminado.
Ocorrência e danos: no Brasil, foi recentemente detectada em colmeias no Rio Grande do Sul. A contaminação ocorreu porque os apicultores alimentaram as abelhas com mel e pólen importados, contaminados com a bactéria. Essa doença pode provocar sérios prejuízos, pois seu controle é bastante difícil, já que a bactéria é resistente a antibióticos e pode permanecer no ambiente por muito tempo. Por isso, não se recomenda a importação de produtos apícolas ou rainhas de países que apresentem níveis altos de infestação.
Sintomas:
Favos falhados (Fig. 38a) com opérculos perfurados (Fig. 38b), escurecidos e afundados.
Morte na fase de pré-pupa ou pupa.
Larvas com mudança de cor, passando do branco para amarelo até marrom-escuro;
Cheiro pútrido.
As larvas mortas apresentam consistência viscosa, principalmente quando apresentam coloração marrom-escura. Para verificar isso, deve-se fazer