Doenças crônicas e fatores de risco.
CARDOSO, Roberto Ribeiro
; JERÔNIMO, Jeferson Santos
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; ROMBALDI,
Airton José
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Graduando em Educação Física Bacharelado,
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Professor Dr. Coordenador do curso de mestrado em Educação Física. ESEF, UFPel, CEP: 96055-630, Pelotas, RS, Brasil.
1. INTRODUÇÃO
A literatura apresenta uma relação inversa entre condicionamento físico e peso corporal, percentual de gordura, pressão arterial e tabagismo (POLLOCK
& WILMORE, 1993) demonstrando que maiores níveis de condicionamento físico apresentam menores riscos coronarianos. Assim, as alterações fisiológicas resultantes do treinamento físico são de grande importância para o perfil de risco ao desenvolvimento de doença arterial.
Dessa forma, a aptidão física relacionada à saúde está associada a duas capacidades: a de realizar as atividades do cotidiano com vigor e energia, e a de traços e capacidades associadas a um baixo risco para desenvolvimento de doença crônico-degenerativa (PITANGA, 1998). Ainda existe a abordagem preventiva a qual considera a obesidade um problema de saúde pública e terapêutica que necessita de intervenções múltiplas, atuando na família e no comportamento individual, mudando hábitos alimentares e de atividade física, proporcionando condições sociais e materiais para a mudança do estilo de vida
(NAHAS, 1999). Assim programas de atividade e de exercícios físicos aeróbios prolongados, moderados, de resistência e regulares se mostram muito eficazes, para diminuir fatores de risco de doenças arterial, sobrepeso e obesidade. O objetivo deste trabalho foi averiguar os fatores de risco associados à doença arterial, bem como constatar a existência de doenças crônicas, como: doença cardiovascular (DCV); câncer; osteoporose; diabetes e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), as quais causam morte de mais de 50% das pessoas, razão do óbito nas populações dos países industrializados e em