DOENÇAS CRÔNICAS E DEGENERATIVAS
Doenças crônicas são aquelas geralmente de desenvolvimento lento, de longa duração e, por isso, levam um tempo mais longo para serem curadas ou, em alguns casos, não têm cura. A maioria dessas doenças está relacionada ao avanço da idade e ao estilo de vida – hábitos alimentares, sedentarismo e estresse – característico das sociedades contemporâneas.
Atualmente, as doenças crônicas são a principal causa de mortalidade no mundo, representando 60% das mortes. No Brasil essa realidade não é diferente: estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que cerca de 75% das pessoas com mais de 60 anos têm alguma doença crônica e, para o Ministério da Saúde, esta é a principal causa de óbito e incapacidade prematura no país. Se nada for feito para gerenciar as doenças crônicas, em 10 anos, as mortes em decorrência delas aumentarão 17%.
Apesar da realidade descrita acima, a maioria das doenças crônicas pode ser prevenida ou controlada, possibilitando viver com qualidade. Para isso, o primeiro passo é compreender a doença. Com as informações assimiladas, o segundo passo é seguir o tratamento recomendado pelo médico, que muitas vezes inclui, além de tomar a medicação, adotar algumas mudanças no estilo de vida, como adoção de dieta e hábitos saudáveis e prática de exercícios físicos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que as doenças crônicas de declaração não obrigatória, como as doenças cardiovasculares, a diabetes, a obesidade, o cancro e as doenças respiratórias, representam cerca de 59 por cento do total de 57 milhões de mortes por ano e 46 por cento do total de doenças. Afetam países desenvolvidos e países em vias de desenvolvimento.
A expansão das doenças crônicas reflete os processos de industrialização, urbanismo, desenvolvimento econômico e globalização alimentar, que acarretam:
Alteração das dietas alimentares;
Aumento dos hábitos sedentários;
Crescimento do consumo de tabaco.
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