Doença periodontal na gravidez
Andressa Ferrari Jéssica Aline Almeida Raquel Ferreira Siméia Pereira
Introdução
Os componentes bacterianos estão associados à infecção periodontal e/ou de seus produtos, bem como de componentes bioquímicos associados ao processo inflamatório periodontal, reversamente influenciando o nascimento de bebês prematuros de baixo peso corporal.[1] Os componentes bacterianos associados a doença periodontal com seus componentes químicos influenciam o nascimento de bebês prematuros de baixo peso corporal.[1] Mesmo as infecções distantes do trato geniturinária, no caso a doença periodontal, podem causar alterações gestacionais levando a partos prematuro de baixo peso. A relação ocorre quando uma infecção geniturinária e/ou periodontal materna existe e não é tratada adequadamente, causando elevação do nível de prostaglandinas.[3,5] Nota-se que as ações de informação e atendimento às gestantes durante o pré-natal em relação ao impacto que a condição periodontal pode causar sobre a prematuridade são limitadas.[2] Apesar do grande numero de estudos clínicos sobre esse tema, ainda ocorre grande falta de padronização metodológica destes limitando conclusões definitivas. O que parece ser de consenso na literatura é o fato de que estudos de intervenção são necessários, antes que possa aceitar inteiramente que a infecção periodontal representa realmente um fator de risco para o parto prematuro e/ou de baixo peso.[3] A discussão quanto a existência de relação entre alterações periodontais durante a gestação e o baixo peso ao nascer é muito recente. Somente em 1996 surgiram algumas evidências que apontavam nessa direção.[4] Foi feito uma pesquisa para investigar a influência da doença periodontal no parto pré-termo, através de um estudo epidemiológico da prevalência da doença periodontal em