DOENÇA HEMOLÍTICA
INTRODUÇÃO A passagem transplacentária de anticorpos contra as células sangüíneas do feto pode causar hemólise levando à anemia fetal. Essa condição é chamadade doença hemolítica perinatal. . Das formas clínicas de hemólise mediada por anticorpos IgG, a DHPN é a mais complexa porque envolve a produção de anticorpos em um indivíduo e destruição celular em outro.
Em 1609 se tem o primeiro registro da DHPN,quando uma mulher francesa deu à luz um gemelar hidrópico natimorto e outro gemelar com icterícia grave, isso prova que é uma doença antiga mas só em 1939 que se tem descoberta a causa da hemolise.
Houve uma diminuição dos casos por conta da imunoprofilaxia anti-D e da diminuição das famílias.
FISIOPATOLOGIA E QUADRO CLINICO
Os anticorpos maternos se fixam aos antigenos presentes na membrana celular dos eritrócitos fetais. No baço estes complexos Ag – Ac aumentam a quimiotaxia de macrófagos e estes promovem a ruptura da membrana e modificação na forma dos eritrócitos causando hemólise.
A anemia fetal causa hipóxia tecidual, que por sua vez estimula a eritropoiese medular e extramedular (fígado e baço).
A eritropoiese acelerada compromete a maturação eritróide levando à formação de eritrócitos nucleados.
A eritropoiese hepática causa alterações em sua arquitetura, com hipertensão portal, comprometimento da função celular e diminuição na produção de albumina.
Isso leva a um aumenta na pressão coloidosmótica e desenvolve-se edema generalizado.
A caracteristica da DHPN é a anemia fetal de diferentes graus, hidropisia e óbito fetal. O quadro clínico varia desde uma discreta palidez até grave edema generalizado, com derrames cavitários (pleural, pericárdico e ascítico) que prejudicam a função respiratória do neonato. Pensava-se que a hidropisia fetal era secundária somente à insuficiência cardíaca como resultado de anemia fetal grave e hipervolemia. A hipótese mais recente é de que também a hipertensão