Doença de parkinson
Doença de Parkinson é uma doença neurológica, que afeta os movimentos do individuo. Causam tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio, e alterações na fala e na escrita. Não é uma doença fatal, nem contagiosa, não afeta a memória ou a capacidade intelectual do parkinsoniano.
É importante que, inicialmente, seja realizada uma criteriosa avaliação do paciente, para que se determine o real nível de comprometimento, uma vez que, por esta ser uma patologia degenerativa e progressiva, o tratamento fisioterapêutico adequado é de suma importância para minimizar e retardar a evolução da patologia, proporcionando a este paciente uma maior qualidade de vida e funcionabilidade.
Com esse trabalho irei demonstrar a evolução do tratamento fisioterápico, na retração da musculatura da coluna cervical à esquerda, levando a paciente ter inclinação da cervical e rotação discreta de cabeça, diminuindo a dissociação de cinturas da paciente. Tendo evolução no tratamento.
Introdução
A Doença de Parkinson (DP) foi descrita pela primeira vez por James Parkinson, em 1817; sua patologia foi definida cerca de cem anos depois, e o tratamento sofreu uma revolução nos anos 60, com a introdução do fármaco levodopa (J, D & Austen, R, B, G, 2000).
De acordo com DeLisa, 2002, o parkinsonismo pode ser dividido em três categorias: primário ou idiopático, secundário ou sintomático (processos patológicos que afetam os núcleos da base) e Parkinson plus (sinais de parkinsonismo juntamente com outros déficits neurológicos).
Epidemiologia
A DP ocorre em cerca de 1% da população acima dos 50 anos de idade, tornando-se crescentemente mais comum com o avanço da idade, chegando às proporções de 2,6% da população de 85 anos de idade.(O’ Sullivan e Schmitz, 1993).
Fisiopatologia
Conforme Stokes, 2000, os sinais e sintomas da DP provêm de uma perturbação da função em duas regiões dos núcleos da base - a substância negra e os núcleos caudados e