Doença de Parkinson
CURSO DE FARMÁCIA
Ana Paula Tiecher Carvalho
DOENÇA DE PARKINSON
CANOINHAS
2013
1 INTRODUÇÃO
A síndrome de Parkinson foi descrita em 1817 pelo médico inglês James Parkinson com o nome de paralisia agitante.
Se caracteriza por ser uma doença neurodegenerativa progressiva, incurável e idiopática, ou seja, não há uma causa conhecida, mas sim, vários fatores que podem originá-la. Entre esses fatores encontram-se o envelhecimento, a predisposição genética, fatores ambientais, entre outros.
Os efeitos mais esperados são a rigidez muscular, tremor dos membros, instabilidade postural e, em certos casos, demência.
O tratamento da doença se dá pelo uso de levodopa, que substitui a dopamina no cérebro, e no mais, terapia para adaptação.
2 TECIDO NERVOSO
O tecido nervoso possui origem ectodérmica e constitui um dos sistemas responsáveis pela coordenação das funções dos diversos órgãos: o sistema nervoso ou sistema neural. São funções do tecido nervoso: receber mensagens dos órgãos dos sentidos, armazenar informações, fazer os músculos ou as glândulas funcionarem através do comando das respostas.
Os principais componentes celulares do tecido nervoso são os neurônios e as células da glia.
2.1 NEURÔNIOS
Células que geralmente possuem longos prolongamentos, que têm a capacidade de responder a estímulos com a modificação do potencial elétrico de suas membranas – impulso nervoso.
Em geral, os neurônios apresentam uma complexa morfologia, mas quase todos têm três componentes, que são os seguintes:
Dendritos – prolongamentos numerosos que têm a função de receber os estímulos.
Corpo celular ou pericário - é onde se localiza o núcleo. É o centro trófico da célula. Também é capaz de receber estímulos.
Axônio – prolongamento único, cuja função consiste em conduzir os impulsos que transmitem