Doença de chagas
• Transmissão
A transmissão ocorre, habitualmente, através do triatomíneo, podendo também ocorrer por transfusão de sangue, pela via digestiva e, acidentalmente, em laboratório.
A transmissão materno-infantil pode ocorrer por via transplacentária (mais comum), pela geléia de Wharton, pelo líquido amniótico, através do contato do sangue materno com as mucosas do recém-nascido (intra-útero, durante ou após o parto).
A transmissão através do aleitamento materno pelo leite, colostro e fissura mamária foi demonstrada por, duas vezes (pela sua raridade, não se contra-indica o aleitamento materno)
Há ainda casos recentes no Pará que podem estar ligados ao consumo de açaí, estão sendo pesquisados para comprovar essa ligação, pois a fruta pode ser tirada junto com o inseto transmissor e o preparo do alimento talvez não seja seguro. Para impedir a transmissão a cana e o açaí devem ser pasteurizados, como normalmente é feito nos produtos industrializados, porém não pelos vendedores de sucos artesanais. Em 2007 estimam que 37 contaminações por mal de Chagas ocorreram no Pará dessa forma.
A relação sexual é uma forma de transmissão nunca comprovada na espécie humana, porém já foram encontrados tripomastigotas em menstruação de mulheres com chagas e no esperma de cobaias infectadas.
• Reprodução
O barbeiro é o principal vetor da doença, responsável por mais de 50% dos casos, e habitando 11 estados brasileiros. Se infecta ao sugar o sangue de um organismo infectado. No intestino do vetor, o tripomastigoto se transforma em epimastigoto que então se reproduz. O tripomastigoto não se reproduz. O homem por sua vez, é infectado pelas fezes ou urina contaminadas do Triatomíneo (barbeiro no Brasil) que, enquanto suga o sangue, defeca nesse mesmo local.
• Epidemiologia
Fase aguda – no que diz respeito às