Doença de alzheimer: insidiosa e inexorável
Em todo o mundo, a proporção de pessoas com 60 anos ou mais está crescendo mais rapidamente que a de qualquer outra faixa etária. Entre 1970 e 2025, espera-se um crescimento de 223 %, ou em torno de 694 milhões, no número de pessoas mais velhas. Em 2025, existirá um total de aproximadamente 1,2 bilhões de pessoas com mais de 60 anos, sendo 80% nos países em desenvolvimento. Até 2025, o Brasil será o sexto país do mundo em número de idosos (OMS, 2005).
Dois grandes erros devem ser continuamente evitados: o primeiro é considerar que todas as alterações que ocorrem com a pessoa idosa sejam decorrentes de seu envelhecimento natural, o que pode impedir a detecção precoce e o tratamento de certas doenças, e o segundo é tratar envelhecimento natural como doença a partir da realização de exames e tratamentos desnecessários, originários de sinais e sintomas que podem ser facilmente explicados pela senescência.
Uma das patologias cujo principal fator de risco é a idade é a doença de Alzheimer (DA), e os números apresentados tornam-se ainda mais expressivos quando tomamos consciência da relação diretamente proporcional que a doença de Alzheimer mantém com o aumento da idade.
Temos como objetivo do atual trabalho dar maior base teórica à equipe de enfermagem no que se relaciona aos idosos, em especial, com Alzheimer; enfocando como planejar, desenvolver e avaliar esse paciente, definindo assim o cuidado a ser realizado junto à sua equipe e a família, sendo que esta precisa compreender o processo de saúde-doença envelhecimento que o idoso está vivenciando, mostrando a etiologia, os fatores de risco, sinais e sintomas, fases, diagnóstico e tratamento de enfermagem.
2. DOENÇA DE ALZHEIMER: INSIDIOSA E INEXORÁVEL
O Mal de Alzheimer, ou Doença de Alzheimer ou simplesmente Alzheimer é a forma mais comum de demência. Esta doença degenerativa, até o momento incurável e terminal. Foi caracterizada pelo neuropatologista alemão Alois Alzheimer em 1907, é uma