doença celiaca

HISTOLOGIA DO INTESTINO DELGADO

O intestino delgado é a região mais longa do trato alimentar. Ele se divide em três regiões: duodeno, jejuno e ílio. Essas três regiões são histologicamente semelhantes, apresentando características em comum entre si, porém pequenas suas pequenas diferenças permitem sua identificação.
A superfície da luz do intestino delgado apresenta modificações que aumentam a área de sua superfície, tais modificações são as pregas circulares, que são dobramentos transversais que envolvem a submucosa e a mucosa formando elevações semicirculares, as vilosidades, que são protusões da lâmina própria cobertas por epitélio, sendo mais numerosas no jejuno e no íleo, e as microvilosidades, que são modificações do plasmalema apical das células epiteliais que cobrem as vilosidades intestinais. Esses três tipos de modificações aumentam a área de superfície de absorvição do intestino delgado em um fator de 400 a 600.
Uma outra modificação que ocorre são as criptas de Lieberkuhn. Elas são invaginações do epitélio na lamina própria que ocorrem entre as vilosidades, perfurando o revestimento epitelial, formando as glândulas intestinais. São glândulas tubulosas simples (ou tubulosas ramificadas) constituídas por células absortivas superficiais, células caliciformes, que constituem a metade superior da glândula, células DNES, células regeneradoras e células de Paneth. As criptas também aumentam a área total de superfície do intestino delgado.
As células regeneradoras do intestino delgado são células-tronco, que proliferam extensamente repovoando o epitélio das criptas, da superfície da mucosa e das vilosidades.
As células de Paneth são facilmente distinguíveis por causa da presença de grandes grânulos eosinófilos de secreção apicais. Essas células piramidais ocupam a parte inferior das criptas de Lieberkuhn e produzem o agente antibacteriano lizoma.
O tecido que recobre as vilosidades e a superfície dos espaços entre elas é o epitélio colunar simples. Ele