doencas
Cápsula, protege contra a fagocitose e reconhecimento pelo sistema imunitário.
Proteína M: são importantes na aderência da bactéria ao meio, inibem a fagocitose e degradam o factor C3b do sistema do complemento.
Proteínas tipo M: ligam-se a alguns tipos de anticorpos impedindo-os de actuar.
Estreptolisinas S e O destroem as membranas de eritrócitos e outras células, matando-as.
Exotoxinas pirogénicas: são superantígenos e activam os linfócitos de forma não especifica, provocando uma resposta imunitária desapropriada, com febre, e até choque e insuficiência de órgãos.
DNAses: destroem o DNA, um componente importante no pus, tornando-o mais líquido. Por esta razão o pus dos estreptococos costuma ser mais líquido, e o dos estafilococos, mais pastoso e granuloso.
Proteína F: dá aderência ao meio, impedindo-a de ser arrastada facilmente.
Hialuronidase: permitem degradar o meio extracelular, composto de ácido hialurónico e mais rápida invasão dos tecidos.
Peptidase do C5a: destroem o componente do complemento C5a.
Epidemiologia[editar | editar código-fonte]
É frequente colonizarem assintomaticamente a laringe (fazem-no em 10-20% da população). Não infectam mais nenhum animal. Por vezes podem colonizar as tonsilas e soltarem-se às vezes colónias de mau cheiro. A transmissão de pessoa a pessoa é por contacto directo ou via secreções (espirros, tosse).
Diagnóstico[editar | editar código-fonte]
É com cultura de amostras retiradas do doente, e observação microscópica com técnica de Gram. A sorologia (análise de anticorpos) também é útil. Deve-se seguir a linha de raciocínio: Gram Positivo dispostos em cadeias ou pares esféricos ou ovóides; Catalase Negativo; Oxidase Negativo; Presença de Beta hemólise em cultura de ágar sangue; Por fim antibiograma para identificação de sensibilidade a Bacitracina fechando o diagnóstico laboratorial.
Doenças causadas[editar |