Doen as Negligenciadas
O invisível na saúde
Ações Primárias:
Má distribuição de renda
O Brasil é um país com grande taxa de concentração de renda, assim a segregação de classes sociais é extremamente evidente. Enquanto uma pequena parcela da sociedade tem acesso a moradia que envolve grandes construções, em bairros de luxo, a maior parte esta concentrada em favelas, geralmente localizadas em lugares de risco e sem acesso a infraestrutura básica. Saneamento básico
O saneamento básico faz parte da infraestrutura necessária. Na falta deste, o número de doenças relacionadas com a falta de higiene aumentam consideravelmente, sem contar o ambiente propício que é criado para proliferação desenfreada de vetores.
Falta de acesso a informações
A falta de informação da população também torna-se um fator de importância primária. Além da falta de saneamento básico, de um ambiente com devidas exigências para evitar as doenças, a população não tem acesso à informações básicas como prevenção e tratamento. Descaso do mercado farmacêutico
Por afetar grande parte da população pobre, aos olhos da indústria farmacêutica, o investimento em pesquisas para doenças negligenciadas não é uma coisa rentável e não irá trazer lucros exorbitantes como outras doenças.
Para o infectologista Gustavo Romero, coordenador do
Núcleo de Medicina Tropical da Universidade de Brasília, três fatores devem ser levados em conta ao definir uma doença negligenciada:
“Primeiro
ela não é homogênea: afeta principalmente a população pobre. Em segundo lugar, piora as condições de vida dessa população e, por fim, não atrai o interesse da indústria farmacêutica” enumera.
O gráfico a seguir representa as necessidades que o mercado farmacêutico cobre.
A representa as Doenças Globais, tais como câncer, doenças cardiovasculares, doenças mentais e distúrbios neurológicos.
B representa as Doenças Negligenciadas, tais como a malária e a tuberculose, que também afetam países desenvolvidos, como pessoas que