Docência Universitária
A formação do professor universitário brasileiro tem se baseado, de uma forma geral, na valorização do conhecimento por especialidades. A falta de uma formação pedagógica vem marcando a formação do professor ao longo da história. Atualmente, embora a formação se estruture a partir de um curso de graduação, ainda persiste a falta da perspectiva pedagógica, ficando a formação do docente voltada às especifidades da profissão.
Cumpre destacar que, além da divisão do conhecimento por especialidades, decorrentes da aparência de especialização dada à formação dos professores, os cursos de graduação não incluem uma formação pedagógica aperfeiçoada na prática. Esse aspecto dificulta o exercício da docência superior, que exige uma abordagem diversificada e complexa do processo ensino-aprendizagem.
De forma aparente, o domínio de conhecimentos específicos sempre foi considerado suficiente para o trabalho na docência universitária, pois, partindo do pressuposto de que o profissional bem sucedido no exercício da sua atividade profissional é detentor do mais amplo conhecimento, pressupõe-se, em conseguinte, que, quem sabe, automaticamente, sabe ensinar. Sob essa ótica é que a formação pedagógica na docência do ensino superior ficou renegada em segundo plano.
Entretanto, a função do professor tem características singulares, que se relacionam e devem se adaptar a contextos sociopolíticos e a sistemas educativos mutáveis e variados. E para estar apto a ensinar, o professor deve dominar saberes.
O educador universitário precisa ter consciência de que sua prática pedagógica precisa ser revista, caso queira interagir com os educandos. Para tanto, um dos requisitos primordiais é promover a o estreitamento da relação do conteúdo com da vivência dos acadêmicos, propiciando o envolvimento e comprometimento dos discentes com a disciplina. A atuação do professor universitário não pode ser pensada