Documentário: "A menina Afegã" - Perspetiva Filisófica
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Documentário: “A Menina Afegã”O documentário “A Menina Afegã”, visualizado na aula, dá-nos a conhecer uma das imagens mais conhecidas da história da fotografia. Em Junho de 1984, o fotógrafo norte-americano Steve McCurry fotografou uma rapariga de 12 anos, de olhos verdes e uma expressão intrigante, num acampamento de refugiados em Nasi Bagh, no Paquistão, durante a guerra contra a invasão soviética.
Durante 17 anos, Steve McCurry tentou localizar a jovem, até que em Janeiro de 2002 conseguiu encontrá-la. A menina afegã chama-se Sharbart Gula e vive numa aldeia no Afeganistão, é casada com Rahmat Gul e tem três filhas.
Como pudemos ver no decorrer do documentário, o mundo apresenta atualmente diferenças significativas de desenvolvimento. Desta forma, para além de ser possível dividir os países em desenvolvidos e em desenvolvimento, podemos distinguir também o mundo em duas partes: a parte oriental e a parte ocidental. A parte ocidental apresenta costumes, tradições e culturas, em geral, muito diferentes dos países orientais.
Um dos aspetos que varia entre as diferentes culturas é o papel da mulher na sociedade. Esta é considerada desde a antiguidade como sendo inferior ao homem. Em muitos países ocidentais, devido a acontecimentos sociais como revoluções e manifestações, a mulher tem vindo cada vez mais a impor o seu poder e importância, tendo adquirido o direito de voto, de condução, o direito à educação e a melhores cuidados de saúde… Pelo contrário, em muitos países orientais, a mulher continua a ser vista como um ser submisso ao homem. Não pode sair de casa sem a autorização do seu marido, tem como tarefa cuidar dos filhos e da casa e não podem sair à rua sem terem o seu corpo tapado com um tecido. Acredito que esta situação se irá alterar, mas para isto é necessário ajudas externas e o diálogo intercultural para promover a igualdade entre os sexos.
Na reportagem apresentada pela National Geographic, Steve McCurry dá-nos também a conhecer a importância