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A INTENTONA COMUNISTA
No início da década de 30 surgiu um movimento que contestava o governo de Vargas. Esse movimento reunia varias vertentes do pensamento intelectual brasileiro: liberais, tenentes, socialistas, sindicalistas, etc. Era a ANL (Aliança Nacional Libertadora). Mas a partir de 1934, com a legalidade e o fornecimento do Partido Comunista, sob o comando de Luís Carlos Prestes, a ANL passou a receber grande influência do PC, fazendo com que as alas menos radicais do movimento o deixassem.
No entanto, em 1935, o crescimento do “perigo vermelho”, como era chamado os membros da ANL e do PC, fez com que o governo tomasse medidas serias e fechasse a ANL, prendendo seus principais líderes.
Então, membros do movimento tentaram fazer um levante revolucionário que ficou conhecido como a Intentona Comunista. Esse levante ocorreu em vários locais do país.
Como nenhum partido além do PC estava a seu favor, e a imprensa não o apoiou, o levante foi um verdadeiro fracasso. A imprensa na verdade, utilizou todos os recursos possíveis para denegrir o movimento. Falava-se que todas as mulheres da alta sociedade de Recife estavam sofrendo abuso sexual por membros do levante. Isso fez com que a população visse o movimento com repugnância.
O movimento não durou muitos dias e foi rapidamente eliminado pelo governo. O levante até beneficiou Getúlio Vargas, que decretou estadp de sítio e instalou a Lei de Segurança Nacional, que lhe dava amplos poderes de ação. Todos os movimentos contra o governo foram perseguidos e dissolvidos, entre eles o PC. Luís Carlos Preste foi preso em 1936.
Em 1937, no Palácio do Catete elaborava-se um golpe para Vargas: foi criado e divulgado o “Plano Cohen”, onde se sumulava uma tomada violenta do poder pelos comunistas.
Com o pretexto de salvar o país do “perigo vermelho”, o Congresso foi fechado e colocou-se em vigor uma nova