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O HIV vai destruindo aos poucos a capacidade do corpo de se defender de infecções e certos tipos de cânceres. Quando as defesas do organismo estão baixas e a pessoa já está pegando infecções perigosas, diz-se que ela tem Aids (síndrome da imunodeficiência adquirida). Geralmente, os primeiros sinais da Aids são pneumonia e tumores nos gânglios linfáticos.
Os sintomas aparecem quando o número de linfócitos auxiliadores (LT-CD4) cai abaixo de determinados níveis.
O vírus pode causar a doença rápido, ou então permanecer por anos no corpo da pessoa sem se manifestar. O único jeito de confirmar sua presença é através de exames de sangue.
O HIV é transmitido pelo sangue, pelo sêmen, pela secreção vaginal e pelo leite materno. Um bebê pode ser infectado pela mãe durante a gravidez e na hora do parto.
Hoje em dia, os chamados coquetéis de medicamentos anti-retrovirais (com distribuição gratuita pelo governo) conseguem, em muitos casos, controlar a carga de vírus no sangue, aumentando consideravelmente a qualidade de vida e as chances de sobrevivência, e principalmente reduzindo o risco de transmissão vertical (da mãe para o bebê) do vírus HIV.
Como o HIV afeta a gravidez e a saúde do bebê?
Mulheres que são HIV-positivo têm um risco maior de complicações na gravidez, como parto prematuro, restrição do crescimento fetal e de perda do bebê. O risco de complicações é maior em mulheres que estão com o sistema imunológico comprometido.