Documentos
Massacre de Realengo refere-se ao assassinato em massa ocorrido em 7 de abril de 2011, por volta das 8h30min da manhã (UTC-3), na Escola Municipal Tasso da Silveira, localizada no bairro de Realengo, na cidade do Rio de Janeiro. Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, invadiu a escola armado com dois revólveres e começou a disparar contra os alunos presentes, matando doze deles, com idade entre 13 e 16 anos. Oliveira foi interceptado por policiais, cometendo suicídio.3 4
A motivação do crime figura incerta, porém a nota de suicídio de Wellington e o testemunho público de sua irmã adotiva e o de um colega próximo apontam que o atirador era reservado, sofria bullying e pesquisava muito sobre assuntos ligados a atentados terroristas e a grupos religiosos fundamentalistas.5 6 7 8 O crime causou comoção no país e teve ampla repercussão em noticiários internacionais.9 10 11 12 A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, decretou luto nacional de três dias em virtude das mortes.13
Motivação[editar]A motivação do massacre não é conhecida ao certo. Cogita-se a hipótese de que o assassino possuía traços de psicopatia. Porém, não é de todo certo que o assassino de Realengo fosse psicopata, uma vez que uma das características principais da psicopatia é a falta de remorso do sociopata e o prazer que tem ao ver o sofrimento de suas vítimas. Do ponto de vista psiquiátrico, o sociopata não tem ideação suicida, sente prazer em matar mas não atenta contra sua própria vida. Com rigor científico, o assassino de Realengo sofria de algum distúrbio neuropsiquiátrico com traços psicóticos, aliando ideação persecutória, delírios, alucinações, fantasias e distorção da realidade.39 Sua carta de suicídio e sua página pessoal no site de relacionamento Orkut continham temas religiosos e passagens de livros da Bíblia, como Ezequiel e Eclesiastes.40 O jornal Clarín, por exemplo, afirmou que o autor a concluía com pedidos de um "típico fiel católico", ao escrever que