documentos brasil colonial
Documento 3
(...) Assim de fez, mas oito homens lograram salvar as cabeças, pois não ouve maneira de cortar-lhes. Isso aconteceu por que tinham umas pedras incrustadas nos braços, entre a carne e a pele, e tão bem postas que não se viam de fora. Essas pedras eram encantadas, e aquele que as levava não podia morrer pelo ferro (...).
(ZURARA apud INÁCIO, 1993 p. 17)
Neste relato do Documento 3 do texto, evidencia a mentalidade da época. Este imaginário trazido do mundo medieval, ainda era muito forte nas grandes nações da Europa, em muitos textos vemos relatos de um mundo cheio de monstros marinhos, ciclopes gigantes e todo tipo de “bizarrice” que tinha grande influencia no pensamento das pessoas da antiga “Idade das Trevas”.
Documento 3
(...) Nesta ilha, os homens tem cabeça e dentes de cão, e a sua cara parece-se com a dos mastins. São muito cruéis e comem quantos homens possam apanhar e que não sejam da sua tribo (...)
(ZURARA apud INÁCIO, 1993 p. 18)
Neste outro trecho do Documento 3, também podemos ver uma mentalidade voltada para o medo que se tinha dessas tribos da África. Onde o negro sempre foi visto como encarnação do diabo, este pensamento de homens com cara de cães não é nada incomum, visto que a sociedade daquela época era extremamente cristianizada. O pensamento de canibalismo citado no texto, incomum para os europeus era muito comum para tribos africanas, onde se faziam rituais para este tipo de acontecimento.
Documento 7
(...) tinha as orelhas furadas, nas quais trazia grandes peças de ouro com rubis de grande preço e assim diamantes, duas pérolas muito grande, uma redonda e outra como pêra, maior que uma grande avelã. Tinha nos braços braceletes de ouro (...)
(ZURARA apud INÁCIO, 1993 p. 22)
Aqui, já temos outra visão. Trata-se das grandes expectativas que se tinha sobre os povos Orientais. Citados com grande fortuna, os portugueses tinham uma expectativas de comercio