Documento TI
No ano de 1994, foi desenvolvida uma pesquisa na turma de uma escola da rede pública estadual de Belo Horizonte. A pesquisa foi feita pelo o programa de pós-graduação da FaE/UFMG, teve como propósito estudar a perspectiva do aprendiz. Segundo a pesquisa de CLENICE GRIFFO alunos da primeira série do ensino fundamental tem dificuldades de aprendizagem no processo de aquisição da linguagem escrita, não tem sucesso na escola. Foram realizados quatro estudos de caso com alunos da mesma turma.
Várias observações foram realizadas em sala de aula, buscando-se entender como o aluno fracassado se comportava no rendimento escolar e como era sua reação frente aos rótulos que lhe eram atribuídos. Também foi realizado sessões em grupos e individuais, com a turma de alunos, individuais, com a turma de alunos, entrevista com a pesquisadora e seus familiares, com as professoras da escola, supervisora e com o responsável das tarefas escolares. Buscando entender como cada aluno tratado no meio familiar e escolar, acima de tudo, como eles próprios se percebiam na situação em que se encontravam.
O trabalho compõe-se da exposição e análise das teorias. As teorias foram todas desenvolvidas para a explicação do fracasso escolar sofreram críticas pela incoerência de seus fundamentos. Cada teoria tem suas especificidades, alguns aspectos são possíveis extrair do conjunto de seus projetos. O primeiro problema é localizado no aprendiz. Como se as explicações se desenvolvessem no sentido de apontar um responsável, culpado. Na segunda concepção o aprendiz já nasce com essa responsabilidade instalada em seu cérebro: um problema no nível físico (hereditário ou neurológico), onde a responsabilidade se desloca, e se estabelece no campo psicológico: a inteligência do aprendiz fica comprometida. Os transtornos apontam da não-aprendizagem as perturbações com sintomas que podem afetar o cognitivo do aluno. A dificuldade de