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No primeiro capítulo, o autor fala da restauração dos poderes nos países e da necessidade de justificar as doutrinas implantadas e legitimar o seu poder diante do povo, sabendo que o poder do soberano é o único que pode de fato comprovar a legitimidade. Portanto se formos ver a restauração de fato, ela implicara na volta do Antigo Regime. No entanto, nem todos os monarcas foram restabelecidos no poder, com isso houve algumas modificações nos mapas territoriais após o Congresso de Viena, o mapa ficou bastante simplificado, sendo o ano de
1815 o marco significativo da racionalização ou simplificação do mapa da Europa.
As mudanças não ocorreram somente nos mapas, mas também nas instituições, onde o autor cita o caso da França, de onde a Revolução se originou, após a revolução o Rei Luís
XVIII assinou a Carta Constitucional e, com essa carta vieram algumas modificações no poder. Quanto ao aparelho administrativo é mantido, mesmo sem a restauração ter sido integral, ocorreram algumas transformações sociais, como por exemplo, a abolição da servidão, a igualdade civil de todos diante a lei. No entanto essa restauração dissimulada vai sofrer ataques de outros grupos. De um lado estão os que querem a restauração de modo integral, são os ultras, que são encontrados em todos os países, por outro lado estão os liberais, os que não se dão por vencidos pela derrota da Revolução, que querem a liberdade política.
➔ O liberalismo é considerado um dos grandes fatos do século XIX, onde se destacam duas abordagens distintas, uma ideológica e a outra sociológica que privilegia as camadas sociais,