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Carnaval em Salvador
Em 1884, quando chegava fevereiro a alegria e a musica já alegrava a todos, mesmo em lugares fechados ou privados, e foi quando um folião colocou os pés pra fora que o carnaval dava seu primeiro passo em direção ao reconhecimento, que viria em 1950, com dois caras de Salvador, um velho Ford 1929 e a vontade de levar a música em qualquer lugar que conseguisse, com isso fazer o carnaval em Salvador ganhar fama mundial.

A dupla era Dodó e Osmar, com seus dois instrumentos um cavaquinho e um bandolim, que, posteriormente ficou sendo conhecido como “pau­elétrico” (e logo “guitarra­baiana”), com eles nascia o verdadeiro
Carnaval de Salvador e seu “trio­elétrico”. Dizem, que o carnaval nunca mais foi o mesmo depois de tudo isso.

O resultado, uma grande multidão de foliões seguindo esse carro conversível que passeava pelas ruas no domingo de carnaval em Salvador com alto­falantes, esses caras tocando seus instrumentos e muita música. Mas o reconhecimento do carnaval estava apenas no começo.
Foram os artistas que cresceram escutando e tocando nos carnavais de Salvador que uma década depois, ao começarem a compor suas próprias músicas, que se criava o Axé, o mais popular dos gêneros musicais brasileiros depois do samba.

Os ritmos, as cores e a energia sobre os trios chegaram no “Fricote” de Luiz Caldas em 1985 e, depois de muito tempo tomado pelas músicas estrangeiras, as rádios populares do Brasil podiam, mais uma

vez, tocar os artistas nacionais. O tempo passou e hoje são mais de 20 anos de algo que se tornou uma tradição e arrasta multidões pelo mundo atrás de trios­elétricos comandados por diversos artistas Brasileiros como: Ivete Sangalo, Daniela Mercury, Asa de Águia, Cláudia
Leite e mais um monte de nomes que surgem todos instantes e, não parecem perder o fôlego nunca. Se Salvador aprendeu com o carnaval como arrastar multidões, o próprio Carnaval aprendeu com Salvador que não há hora nem lugar para muita