Documento Passo 3
2- Scarparo e Guareschi (2007, p. 01) “apontam que a profissão de psicólogo foi regulamentada no Brasil em 1962. Pouco tempo antes do Golpe Militar que condenou o País a um longo período ditatorial. Na época, as práticas psicológicas se consolidaram sob a influência de ideologias desenvolvimentistas, pautadas pela repressão política e pelo patrulhamento ideológico, que caracterizaram o Brasil ao longo de quase três décadas de ditadura explícita. A decorrência imediata desses fatos nas práticas psicológicas e, obviamente, na formação profissional foi o predomínio de abordagens individualistas, descontextualizadas e apoiadas em modelos abstratos de seres humanos. Tais modelos eram tomados como medidas para a realização e avaliação das ações o que engendrou processos de normatização e de controle das pessoas e contribuiu para a naturalização das expressões de violência e repressão. Assim, este cenário favorecia o uso da psicologia para a articulação de espaços de exclusão social e de adaptação dos "desviantes", transformando práticas em instrumentos de controle ideológico” (Fragmento do artigo: SCARPARO, Helena Beatriz Kochenborger; GUARESCHI, Neuza Maria de
Fátima. Psicologia social comunitária profissional. Psicol. Soc., Porto Alegre, v.
19, n. spe2, 2007. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
71822007000500025&lng=en&nrm=iso> e <http://dx.doi.org/10.1590/S0102-
71822007000500025>. Acesso em: 11. Nov. 2014
3- Do mesmo modo, para investigar a formação profissional do assistente social necessário se faz o aprofundamento no percurso histórico do Serviço Social brasileiro. Pois só entendendo e a história é que o profissional analisará possíveis
“passados” vivenciados na profissão. O assistente social se deparou, no início do
Serviço Social, com ideologias advindas da Igreja Católica, do Estado e do empresariado brasileiro. Por isso ter o assistente social vivenciado teórica e metodologicamente fundamentos atribuídos