Documento de posição oficial- delegação irlandesa
Comitê: OTAN X Pacto de Varsóvia- “Guerra dos Mísseis”
Delegação: Irlanda
Refletindo a preocupação com a paz mundial, foi criada em 1945 a Organização das Nações Unidas (ONU), uma organização internacional com o objetivo de manter a paz e a segurança mundiais e promover a cooperação entre nações. Diante de tensões entre os blocos socialista e capitalista, a ONU adquire um papel muito importante e ativo na manutenção da paz mundial, e ante este conflito entre EUA e URSS. Neste momento é criada a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), uma aliança militar internacional formada apenas por países ocidentais e capitalistas, com o intuito de criar uma defesa recíproca entre todos os países-membros diante de um possível ataque soviético.
A Irlanda, membro das Nações Unidas, aceitou juntar-se à Associação de Paz da OTAN, mas se recusa a participar da aliança atlântica ativamente. Recentemente, na sede da própria organização, o atual chanceler irlandês David Andrews declarou: “Nunca vamos entrar para a OTAN, nem agora nem nunca”. A Irlanda se manterá neutra quanto à situação, porém se declara a favor dos ideais da Organização. Considerando as críticas públicas nacionais contra tal declaração, a Irlanda reafirma sua neutralidade e justifica a sua não adesão à OTAN. Levando em conta os conflitos com a Irlanda do Norte (sendo esta parte do Reino Unido), afirmando que, se juntar à OTAN significaria formar uma aliança concreta com esta rival, algo que seria incoerente com sua política externa.
Éamon de Valera, atual presidente irlandês, e Sean Lemass, primeiro-ministro irlandês, lançaram um programa de modernização econômica do país com o intuito de industrializar o país, fazendo com que a agricultura deixe de ser a principal base econômica, com o objetivo de buscar entrada na Comunidade Econômica Europeia. De Valera, recentemente, também chefiou uma missão em território americano para conseguir o apoio da população