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A Teoria da Relatividade Geral foi publicada por Einstein em 1916, dez anos após a publicação da Relatividade Restrita. Nesta teoria
Einstein estende a descrição dos fenômenos físicos para sistemas não inerciais (ou seja, acelerados). O Princípio de Equivalência postula que é impossível distinguirmos sistemas uniformemente acelerados de campos gravitacionais. As duas conseqüências fundamentais deste princípio são o desvio da luz por campos gravitacionais e o deslocamento da freqüência (e consequentemente mudança da energia) de fótons em campos gravitacionais. Ambas previsões foram confirmadas experimentalmente inúmeras vezes.
Outro resultado importante da relatividade geral foi a explicação da precessão do periéllio de Mercúrio.
Ao incluir campos gravitacionais, a relatividade geral tornou-se uma teoria de gravitação, aperfeiçoando a gravitação newtoniana que existia há 300 anos. A relatividade geral descreve o movimento de objetos, não em termos da ação de forças, como na mecânica clássica, mas em termos de trajetórias descritas sobre a superfíıcie do espaço-tempo. A geometria do espaço-tempo é determinada pela distribuição de massas no Universo. Ou seja, o espaço e o tempo não são estruturas absolutas e estáticas como na teoria newtoniana, mas objetos físicos em si, gerados pela matéria do Universo.
Acredita-se que o Universo foi criado há cerca de 15 bilhões de anos atrás. Esta explosão, conhecida como o “Big Bang” gerou não só a matéria do Universo, mas também o espaço-tempo. Nos dias de hoje uma das principais evidências de que tal explosão ocorreu é a chamada “radiação cósmica de fundo” do Universo, a radiação que restou do Big Bang. O destino do Universo dependerá da massa total que nele existe. Se esta for grande o suficiente, a atração gravitacional acabará por frear a expansão causada pelo Big Bang, e o Universo iniciará uma contração até o Grande Colapso. Caso contrário, ele expandirá para sempre.