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CURSO BACHARELADO EM PSICOLOGIA
DIORLANDO TEIXEIRA
NEUROFISIOLOGIA
Prof. REGIS
SANTARÉM – PARÁ
JUNHO/2013
Resenha¹
UGO e PERASSOLO, 2000; ESTEVES e GARRET, 2001; DIAS, 1992;
ENGEL e PEDLEY,1997; LOWENSTEIN, 2002;BERTRAND e DUBAS,1990;
Epilepsia
Diorlando Moura Teixeira²
A epilepsia é um distúrbio crônico do sistema nervoso central que afeta mais de 50 milhões de pessoas em todo o mundo. A abordagem científica do fenômeno epilético só viria a iniciar-se em meados do século XIX, com os trabalhos de John Hughlings Jackson. Jackson é considerado o pai de uma visão moderna d epilepsia, a ele se devendo importantes conceitos, como o de existirem diferentes categorias de crises convulsivas, cada uma das quais com a sua própria fisiologia e semiologia.
A epilepsia não é, portanto, uma doença específica, ou mesmo uma simples síndrome, mas antes um fenômeno neurológico complexo no qual se incluem sintomas que podem resultar de um grande número de disfunções cerebrais, que por sua vez, podem provir de uma grande variedade de processos patológicos. Cerca de 2 a 3% da população já teve um ataque epilético alguma vez na sua vida, sendo mais frequente no sexo masculino.
A modificação anatomopatológica se dá em fatores genéticos, aonde existe uma predisposição familiar para um determinado tipo de epilepsia; fatores circunstanciais, aonde a febre, privação do álcool, astenia, stress, falta de oxigênio, alterações associadas ao ciclo menstrual, hipoglicemia e alterações no equilíbrio hidro-electrolítico, esforços violentos e excessiva luminosidade; fatores adquiridos como o alcoolismo crônico (35% das epilepsias no adulto), tumores cerebrais (10% das epilepsias), lesões vasculares cerebrais, exposição a substâncias tóxicas, certos fármacos, e traumatismos cranianos.
Com relação aos tipos de crise, existem as crises parciais que são aquelas nas quais as primeiras alterações clínicas e