Doação de orgãos
Data: 18/06/2012
DOAÇÃO DE ÓRGÃOS
Revista Textual V 1, N 12
Outubro/2009 – Porto Alegre/RS
Doar órgãos é um ato de amor e solidariedade. Quanto mais à população se conscientizar da importância de se tornar um doador, menor será a angustiante fila de espera por órgãos. O transplante de órgãos é uma alternativa eficaz no tratamento de doenças em estágio avançado. No final dos anos 70 surgiu a ciclosporina, um antibiótico que reduz a rejeição do órgão transplantado. No Brasil o primeiro transplante de pulmão foi realizado em 1989, na Santa Casa de Porto Alegre. Temos hoje, no Brasil, cerca de 90% dos transplantes realizados pelo Sistema Único de Saúde, realizando anualmente, mais ou menos 19.000 transplantes de órgãos. Através de uma avaliação por profissionais da saúde o doente entra numa lista de espera, que varia de poucos meses a mais de um ano, até que surja um doador compatível, devendo este, ficar em contato permanente com a equipe de transplantes, pois alguns órgãos após serem retirados do doador deverão ser imediatamente implantados no receptor, em um prazo de poucas horas. No caso de transplante de rim, que temos dois, a falta de um não acarreta prejuízo para a saúde, também é possível uma pessoa da família, se for compatível, fazer a doação, o que chamamos de doador vivo. O transplante de doador vivo, só é permitido entre parentes até o 4º grau. O transplante dos demais órgãos necessita de um doador morto, já que a retirada dos órgãos acarreta danos a saúde do doador. Quanto à doação de sangue ou de medula é um processo simples, mas vital para salvar vidas. Para doar medula basta se inscrever, preenchendo um cadastro e retirando 5 ml de sangue. Este material vai para um sistema informatizado, que cruza os dados do doador com os pacientes que estão na lista de espera. Infelizmente a chance de compatibilidade é de uma em 100 mil. A doação de órgãos é um ato voluntário e