No ceara A doação é um princípio de imensa solidariedade que atinge de maneira significativa toda a sociedade. Através dos transplantes pode-se ajudar diversas pessoas que estão em situação de doença e encontram-se em um angustiante estado de espera por um órgão ou tecido essencial ao funcionamento do corpo humano. No Brasil as filas de espera por um transplante são enormes; muitas pessoas não aguentam a espera e acabam falecendo. Além dos óbvios benefícios à pessoa que recebe o órgão, pesquisas indicam que as famílias dos doares e os próprios doadores (hoje em dia é possível a doação em vida) têm uma significativa melhora na auto-estima após a realização da doação. Um único doador pode salvar ou melhorar até 25 vidas. Qualquer pessoa que precise de transplante tem o direito de ser atendida pelo Sistema Único de Saúde, de ser preparada física e psicologicamente para o tratamento e de ser respeitada e tratada em suas condições. Como ser um doador e permitir uma doação Em casos de doação após a morte, as famílias são responsáveis por decidir se haverá ou não doação, por isso quem quer ser um doador deve conversar com os familiares e deixar claro que em situação de morte deseja que seus órgãos e tecidos sejam doado. Não é necessário deixar documentos por escrito, apenas se assegurar de que a família entenda o desejo de doação. Os familiares devem garantir que autorizarão o procedimento após a confirmação da morte cerebral. As filas de transplantes são imensas para todos os conjuntos sociais, entretanto são muito maiores para jovens. Autorizar a doação de órgãos e tecidos de crianças e adolescentes é um admirável ato de solidariedade que salva vidas que ainda estão começando e tem tudo para serem plenamente aproveitadas. Não se deve descartar a doação de órgãos e tecidos de pessoas idosas, o estado de saúde é mais importante do que a