doaçao de orgaos
Transplante é um procedimento cirúrgico que consiste na troca de um órgão (coração, rim, pulmão e outros) de um paciente doente (Receptor) por outro órgão normal de alguém que morreu (Doador), (MORAES e GALLANI, 2006)
Os transplantes de órgãos e tecidos são considerados uma terapêutica em diversas patologias crônicas e incapacitantes e oportunizam reabilitação e aumento da expectativa de sobrevida. No Brasil o primeiro transplante com doador cadáver foi um transplante renal e ocorreu em 1964, no Rio de Janeiro. Desde então, crescentes avanços impulsionaram esta terapêutica: implementação de técnicas cirúrgicas, desenvolvimento de drogas imunossupressoras, aprimoramento de cuidados intensivos e uso de soluções de preservação mais eficientes. (Dalbem, Caregnato, 2010)
Por outro lado, a medicina intensiva e a ventilação artificial permitiram aumentar a sobrevida de pacientes graves e com problemas neurológicos irreversíveis, passando a morte a ser vinculada a critérios neurológicos. A determinação de morte cerebral é estabelecida como necessidade técnica para efetivar a captação de órgãos em pacientes sem atividade cerebral instituída. No Brasil, o diagnóstico de morte encefálica é definido pela Resolução CFM 1.480/97; 8-11 após este diagnóstico a Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos (CNCDOs) deve ser notificada compulsoriamente, independente da condição clínica do potencial doador ou desejo da família, (Moraes ET AL 2007)
O transplante de órgãos no Brasil é atividade social, pois na maioria das vezes é custeado pelo sistema único de saúde (SUS) e depende da doação espontânea da população. Nos últimos anos, sucedeu um aumento expressivo no número de transplantes de órgãos em quase todos os estados da Federação, situando o Brasil entre os países que mais realizam transplante no mundo. No entanto, a falta de informação, até mesmo a equipe de saúde não está suficientemente esclarecida, deste método terapêutico o