Doar
Demonstração dos Fluxos de Caixa e
Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos:
Vantagens e Desvantagens
3.1. Conceito da DOAR
Dentro do conjunto das demonstrações contábeis previstas pela Lei 6.404 de 15 de dezembro de 1976, a Lei das Sociedades por Ações, antes da edição da Lei 11.638 de 27 de dezembro de 2007, resultado da aprovação do Anteprojeto de Reformulação da Lei das Sociedades por Ações, cada uma delas está relacionada a uma finalidade dentro do contexto da Contabilidade. O Balanço Patrimonial retrata a posição do patrimônio da empresa em determinado momento, a Demonstração do Resultado do Exercício divulga o resultado econômico alcançado pela entidade num espaço de tempo, normalmente o ano civil, a Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados esclarece a movimentação do referido grupo do Patrimônio Líquido e a Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos, conhecida como DOAR, representa uma demonstração contábil focada nos aspectos financeiros da empresa. Esse retrato da posição financeira da empresa está vinculado aos termos de sua denominação que é a de apresentar as operações que resultaram em origens de recursos e em quais operações esses recursos foram aplicados, justificando o capital de giro, que representa a folga financeira da empresa num período de curto prazo.
O art. 188 da Lei 6.404/76 esclarece o detalhamento a ser observado na montagem da DOAR:
“a demonstração das origens e aplicações de recursos indicará as modificações na posição financeira da companhia, discriminando:
I – as origens de recursos, agrupadas em: a) lucro do exercício, acrescido de depreciação, amortização ou exaustão e ajustado pela variação nos resultados de exercícios futuros; b) realização do capital social e contribuições para reservas de capital; c) recursos de terceiros, originários do aumento do passivo exigível a longo prazo, da redução do ativo