doacao de orgaos
Doação de órgãos e tecidos é definida como um gesto de amor, solidariedade e carinho ao próximo, pois um transplante bem sucedido pode resgatar a vida e a saúde de um paciente transplantado. Embora os avanços da medicina tenham reduzido bastante os riscos desse tipo de cirurgia, a pessoa que recebe o transplante ainda corre o risco de rejeição do órgão transplantado. Daí a necessidade do uso dos chamados “imunossupressores”, medicamentos que reduzem o risco de rejeição do órgão transplantado. A doação de órgãos difere de doador vivo ou doador cadáver. No caso de doador cadáver, distribui os órgãos doados aos doentes que mais precisam deles, seguindo rigorosamente uma lista de espera que contempla a diversos aspectos desde o tempo de espera à gravidade da situação clínica e à compatibilidade entre doador e receptor.
O número de doadores de órgãos é ainda muito menor do que a necessidade. Ainda que Portugal seja dos países europeus com maior taxa de doação de órgãos, este número continua a ser insuficiente para as solicitações necessárias.
Mesmo com baixo potencial de doadores, o numero de transplantes vem crescendo sendo que mais de 90% é feito pelo sistema público de saúde (SUS) com verbas dos governo, ou seja, nem doador nem receptor precisam pagar pelas operações o que coloca o Brasil no segundo lugar no ranking de países com maior número de transplantes por ano, atrás apenas dos EUA (são cerca de 11 mil transplantes por ano).
Os transplantes de órgãos permite melhorar a qualidade de vida daqueles que esperam por um transplante.
O programa nacional de transplantes tem organização exemplar. Cada Estado tem uma Central de Notificação, Captação e distribuição de Órgãos que coordena a captação e a alocação dos órgãos, baseada na fila única estadual ou regional. Hoje mais de 80% dos transplantes são realizados com sucesso, reintegrando o paciente à sociedade produtiva.
O primeiro transplante bem