Do Regime Militar a Nova República
Prof. Euclides Tavares
República Militar (1964-1985)
O golpe militar (31/03/1964): Combater a corrupção e a subversão (comunismo).
A intervenção militar era anunciada como passageira: “golpe, limpeza e retorno aos quartéis”.
O Ato Institucional nº 1 (AI-1): que estabelecia eleições indiretas para o próximo Presidente da República e dava ao Executivo Federal, durante seis meses, poderes para cassar mandatos, suspender direitos políticos, modificar a constituição e decretar o estado de sítio.
Castelo Branco (1964-1967)
Adotou o PAEG (Plano de Ação Econômica do Governo;
Roberto Campos (Min. Planejamento) e Otávio Gouveia de Bulhões (Min. Fazenda);
Combate à inflação e ao déficit público;
Arrocho salarial;
Favorecimento da entrada de capital estrangeiro no país;
Fim da estabilidade do emprego com a criação do FGTS;
Decreto do AI-2: estabelecimento do bipartidarismo (Arena e MDB);
Decreto do AI-3: estendia as eleições indiretas para governadores e prefeitos;
Decreto do AI-4: garantir a aprovação de uma nova Constituição (1967)
Costa e Silva (1967-1969)
Intensificação dos movimentos de contestação do regime;
Criação da Frente Ampla: fazer oposição ao governo;
Mobilização dos estudantes, artistas e políticos;
O assassinato do estudante Edson Luís;
A passeata dos cem mil;
O papel dos CPCs;
O movimento Tropicália;
Decreto do AI-5.
Emílio Garrastazu Médici (1968-1974)
Auge da ditadura – “Anos de Chumbo”;
Período de forte repressão e tortura;
As guerrilhas: Araguaia (PC do B) e urbana (Carlos Marighella);
Auge do Milagre Econômico Brasileiro (Ministro Delfim Netto); empréstimos crescimento desenvolvimento externos acelerado do PIB dependente e sem conquistas sociais
Ufanismo Nacionalista: “Brasil, ame-o ou deixe-o”, Ninguém segura este país”, “Brasil, conte comigo” e “Pra frente Brasil”;