Do Padrão do Gosto
ALUNA: CARINE PAZZINI DE OLIVEIRA
ESTÉTICA- FILOSOFIA DAS ARTES
TURMA 020200
TEXTO: DO PADRÃO DO GOSTO- DAVID HUME
Não é de hoje que tentamos conceituar as coisas em belas ou feias. Sobre este conceito há uma concordância, já na aplicação é comum encontrar opiniões diferentes. Porque na hora de avaliar tudo que uma pessoa viveu interfere e isso não pode ser padronizado. Mas como definir um padrão do gosto? Já que cada pessoa é única e o sentimento envolvido também. Hume procura estabelecer algumas ressalvas para tentar chegar a um bom juízo de gosto. Isso certamente se aplica a críticos, pois leigos os fazem sem a menor pretensão estética real.
Não é errado dizer que algo é feio ou belo, mesmo sem ter estudado outras obras parecidas ou o contexto cultura a qual pertence à obra. A questão é que esse juízo mais vale para este observador. Certamente este não é um bom critico. Por mais que saibamos que gosto não se discute, isso é exatamente o que fazemos, muitas vezes perguntamos o que uma pessoa pensa sobre determinada obra. Mas que diferença isso faz? Já que ambos não possuem grau técnico para julgar e se não concordarem irão através de argumentos falhos tentarem convencer o outro que seu gosto é o melhor e o certo. Uma sentença a maioria das vezes carregada de preconceito. Agora, se eles fizessem um estudo aprofundado poderiam então fazer um melhor juízo de gosto.
Como já dizia o próprio Hume, é preciso deixar de lado o preconceito para ser um bom critico. É preciso entender as épocas, as culturas, as regiões e praticar a delicadeza da imaginação. Mas essa não é, e talvez nunca seja, uma ciência exata. O que se pode fazer é seguir algumas observações gerais.
Para ser um bom degustador de vinho, é preciso ter experimentado diversos vinhos, diversas safras de diversas regiões, para que se conheça o produto e tenha uma gama que possa ser comparada. E mesmo muitos poderão não concordar que o melhor vinho escolhido por um