Do homem mítico ao homem filosófico
Do grego Fhiilos, amante, Sophia, saber, o filósofo antigo e moderno é o amigo do conhecimento, o que busca saber comum, o especulativo, procurado, buscado. O homem, amante da filosofia, tem como forma de adquirir o conhecimento à reflexão, o raciocínio a investigação da verdade. Para Aristóteles, a filosofia era todo o saber e incluía também o que hoje chamamos de Ciência.
O homem filosófico, é pertinente à razão de ser a causa do comportamento, “de onde vimos, para onde vamos”. Para o filósofo – e é este que responde – a vida é uma escola, o próprio Platão (428 – 427 A.C.) sempre afirma que aprender é recordar.
O homem filosófico tem como instrumental maior de seu trabalho, da sua forma de viver, do “savoir vivre”, a palavra. É ela o elemento fundamental de distingue o racional do bruto, o mais civilizado do menos civilizado.
Desse modo pode-se dizer que a filosofia surge como uma espécie de rompimento com a visão mítica do mundo. Enquanto os mitos se organizavam em narrações, imagens e em seres particulares, a filosofia inaugurava o discurso argumentativo abstrato e universal. Alem disso ao contrário dos autores de mitos, os filósofos gregos tentaram com afinco elaborar concepções de modo que fossem isentas de contradições e imperfeições lógicas.
Foi no período arcáico que surgiu os primeiros filósofos gregos por volta do século VII A.C e durante o VI A.C.
Alguns autores descrevem como “milagre grego” a passagem do homem mítico para o pensamento crítico racional e filosófico.
Algumas novidades surgiram no período arcaico e ajudaram a transformar a visão que o homem mítico tinha do mundo e de si mesmo.
Foram elas: a invenção da escrita, o surgimento da moeda, a lei escrita, o nascimento da pólis (cidade – estado), todas elas tornaram-se condições para o surgimento do homem filosófico. Vejamos algumas:
A escrita
Na consciência mítica predominava a cultura da tradição oral, e hieroglifos que significa