Do feudalismo ao capitalismo
Para aumentar os lucros, muitos camponeses foram expulsos de suas terras para aumentarem as áreas de produção e a burguesia uniu-se a nobreza para apoiar a monarquia, que regularizaria as condições financeiras, facilitando o comércio. A existência de capital acumulado e mão-de-obra disponível possibilitou o desenvolvimento da indústria moderna. A produção começou de forma doméstica, com o artesão desempenhando todas as funções na fabricação e venda de um produto, depois nasceu o capitalista que servia apenas para negociar o produto, depois nasceu a manufatura onde vários artesãos trabalham juntos na confecção de um produto, cada um fazendo uma tarefa e depois nasceu o sistema fabril, que tirava a confecção do produto das mãos de um produtor e colocava nas “mãos” de máquinas operadas por trabalhadores ainda mais desqualificados que na manufatura.
Como um sistema não é feito apenas de economia, mas também de ideologia, o pensamento na era de transição era um pouco vazio, pois após a idade média, um clima de misticismo onde tudo era possível impregnou a sociedade. Após esse período, as preocupações passaram a se centrar na