Do Estado Provedor Responsabilidade Social Empresarial Ok
Veronica Vaz Mageste* e Ailton Mota de Carvalho**
Contextualização e introdução ao tema
Inovações de todo tipo sempre foram fundamentais para a manutenção do
Capitalismo como Sistema Econômico, assim como, para a manutenção e fortalecimento das empresas no mercado. Buscando responder a uma demanda ou mesmo aprimorar serviços e produtos, as empresas defendiam seus lucros investindo em inovações de caráter basicamente tecnológico. Os modos de produção passaram por transformações e tornou-se mais simples e barato produzir mais em menos tempo.
No entanto, hoje, apenas produzir bons produtos e serviços, inovadores e modernos, tornou-se uma prática comum e pode-se arriscar a dizer, insuficiente, se o objetivo da empresa for competir no mercado externo ou mesmo se tornar uma marca forte e diferenciada.
Novos valores e necessidades decorrentes da Globalização, que possibilitou uma maior integração principalmente comercial entre os países, tiveram de ser incorporados. O cumprimento de exigências diversas e da legislação local tornaram-se imprescindíveis para as empresas interessadas em concorrer no mercado externo, onde para vender seus produtos, deveriam respeitar os padrões locais.
Dessa forma, a Globalização, habitualmente definida como uma crescente integração das economias nacionais, ocasionou basicamente quatro tipos de impactos que configuraram grandes transformações políticas, econômicas e sociais. Segundo Brunner[i], esses impactos são: 1) decisionais, onde o processo de globalização, em determinado grau, altera e influencia as opções de políticas que devem ser adotadas pelos governos, corporações, coletividades ou famílias; 2) institucionais, quando as forças e condições da globalização configuram a agenda de opções disponíveis para as decisões políticas; 3)distribucionais, relacionado às forças e condições da globalização
que incidem nas forças sociais (grupos, classes e coletividades) dentro das