Do contrato Social
A obra de Jean Jacques Rousseau, "Do Contrato Social", consiste em uma civilização política de um Estado ideal, assegurando a liberdade do povo soberano.
Rousseau relata no primeiro livro que as crianças permanecem ligadas ao pai e a mãe somente até o tempo necessário, assim que acaba essa necessidade de ser cuidado esse laço dissolve-se e a família se mantém apenas por convenção. A família então é a única sociedade natural.
Esse laço que acaba dissolvendo-se até o tempo necessário é uma consequência da natureza do homem.
A família é o primeiro modelo da sociedade política. O pai por exemplo é o chefe, o povo os filhos. Com a diferença de que na família existe o amor dos pais pelos filhos, e na sociedade, como esse amor não existe há a substituição dele pelo prazer de comandar. Conforme o pensamento de Hobbes a espécie humana é dividida em rebanhos de gado. Cada uma com seu chefe a protegendo, a fim de devorar.
Para Fílon um pastor é superior a seu rebanho, os pastores de homens que são seus chefes são igualmente de natureza superior a de seus povos.
O pensamento de Calígula retorna ao de Hobbes, para ele os reis eram deuses e os povos eram animais.
Aristóteles acreditava que nem todos nascem iguais, uns nascem para ser escravos e outros nascem para dominar.
Em relação ao direito do mais forte Rousseau esclarece inicialmente que o mais forte nunca é bastante forte para ser sempre o senhor, se não transformar essa força em direito e a obediência em dever, ou seja, a força física não é de grande valor quando estamos falando de relações de poder.
O mais forte sempre tem razão, logo se vê que não aparece o direito quando se cessa a força. Se é preciso obedecer pela força não é necessário obedecer por dever. Então a palavra direito nada acrescenta a força, não significando coisa nenhuma. Convenhamos portanto, que força não faz direito e que somos obrigados a obedecer apenas aos poderes legítimos.
Sobre a parte da escravidão ele diz