Do Contrato Social - Rousseau livro 4
Rousseau explica que enquanto há um grupo de homens reunidos, há a vontade comum, que busca sempre o bem-estar de todos, sendo assim, o Estado precisa de poucas leis, e, quando a necessidade da criação de uma nova lei é sentida, ela é unânime, ou seja, não são necessários grandes debates e até mesmo oposições, já que essa lei certamente trará o benefício do conjunto.
Com o passar do tempo, a vontade particular começa a se sobressair da vontade geral e as pessoas começam a pensar mais em si mesmas do que com bem geral. Rousseau explica que quando isso acontece, a vontade geral não está extinta, ela só está enganada, pois a vontade geral é indestrutível, constante e inalterável.
Dos sufrágios
Rousseau usa a crítica direcionada em relação aos políticos.Nesse caso,Rousseau faz uma analogia em relação aos partidos políticos.Segundo ele,a quantidade de partidos vai contra o principio da vontade geral,pois quanto mais partidos mais desavenças e mais ideias de bem-estar particular.Ele ainda,reforça que as assembleias sem participação do povo não servem para nada,pois os pensamentos dos políticos é que são sancionados.Ele também questiona a liberdade do ser humano,pois se temos que seguir regras que não tem nosso consentimento e são aprovadas por outras pessoas,até onde vai nossa escolha?Segundo ele,se as leis não são aprovadas com a sanção do povo,vai contra o princípio da vontade