dlacroze
3755 palavras
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No seguimento da visualização do filme Dalcroze Eurhythmics, foi possível constatar as diferentes potencialidades deste método no ensino da música. Contrariamente ao ensino administrado por grande parte dos professores de formação musical, em que o aluno se limita a solfejar e teorizar (muitas vezes o contacto com a audição musical é reduzido), este método visa uma proposta de ensino em que se privilegia uma relação entre os movimentos corporais e naturais do corpo com o ritmo musical; permite ainda o desenvolvimento da imaginação, das faculdades auditivas e motoras, da sensibilidade, da criatividade e a expressão. Consequentemente a compreensão dos conceitos musicais e a musicalidade tornam-se de mais fácil aprendizagem. Um dos pontos de trabalho é o movimento corporal. Havendo uma associação de movimentos a diversos elementos musicais, é mais fácil a compreensão pois a sensação interior é colocada fisicamente, ou seja, sensorialmente. Isto permite que o aluno desperte e desenvolva uma consciência rítmica. Segundo o filme visualizado na aula, ao darmos esta oportunidade ao aluno, a música deixa de ser vista como a passagem de um som para outro som, passagem de uma nota para outra, para algo que se movimenta e flui. Esta metodologia baseia-se na Kinesthesia, usado pelas crianças para o conhecimento do mundo, que consiste na consciência a partir do movimento. Há ainda a referência sobre a profunda ligação entre movimento e emoção: o movimento surge da emoção sentida pelo ouvinte em relação a música. Este parâmetro era algo sobre o qual eu não tinha muita percepção apesar de, pessoalmente, sempre ter sentido alguma tendência para “dançar”, quer enquanto mera espectadora, quer como próprio interprete. Este factor, na minha opinião, torna ainda mais importante o trabalho com movimentação para possibilitar as crianças a expressarem os sentimentos que as diferentes peças musicais lhes proporcionam. Também a improvisação é um factor de grande força. O aluno,