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IntroduçãoDurante a transição do repouso-exercício ou qualquer outra atividade da vida diária que gere um aumento da intensidade do metabolismo, o organismo sofre uma série de ajustes para que os sistemas energéticos consigam suprir a demanda energética que está sendo requerida. Como as reservas musculares de O2
, ATP e creatina fosfato são limitadas, o sistema oxidativo (absorção, transporte e utilização de O2
) vai sendo progressivamente ativado na tentativa de se atingir o desejá- vel estado estável, e retornar à homeostase celular.
Durante essa transição, o aumento da contribuição aeróbia pode ser observada pela elevação no consumo de oxigênio
(VO2
) medido em nível pulmonar. Grassi (2001) demonstrou em humanos, que durante a transição de um exercício em que se pedala sem carga para outro com carga abaixo do limiar ventilatório, a cinética alveolar do VO2 foi semelhante à cinética do VO2 da musculatura esquelética (QO2
). A partir desse pressuposto, as medidas de captação de oxigênio em nível pulmonar, vêm sendo muito utilizadas para descrever as respostas da utilização de oxigênio em nível muscular, em diversas intensidades de exercício (Barstow, 1994: Hill e Stevens, 2001).
Diversos fatores como a intensidade (Hill e Stevens, 2001), tipo de exercício (Billat, Flechet, Petit, Muriaux e Haouzi, 1999a) e o estado de treinamento, parecem influenciar a cinética do
VO2
. Neste texto iremos abordar mais detalhadamente os efeitos do treinamento físico sobre as diferentes fases da cinética do VO2 nos diferentes domínios de intensidade de esforço.
ser realizadas sem a modificação do lactato sanguíneo em rela- ção aos valores de repouso, isto é, abaixo do limiar de lactato
(LL). O domínio pesado, começa a partir da menor intensidade de esforço onde o lactato se eleva (LL), e tem como limite superior, a intensidade correspondente à máxima fase estável de lactato (MLACSS) ou a potência crítica (PC). Para o domí- nio severo