Diário de uma nação
A aula do dia 04/08/2011 foi ministrada pelo professor Dr. Iranilson Buriti, sendo discutido o texto “A proclamação da República” de Celso castro. Nesta aula houve debates e reflexões no tocante as diversas interpretações que foram construídas sobre o dia 15 de novembro de 1889, onde se levantou a seguinte questão: a instauração da republica no Brasil ocorreu devido a uma proclamação ou um golpe militar? Dormimos Império e acordamos República! Segundo o autor do texto as questões levantas em sala de aula, o povo acompanhou todo esse processo bestializado. Não houve manifestações populares nem a favor e nem contra durante todo esse período de transformações, pois a maioria da população estava a margem dos acontecimentos. O povo foi um mero espectador desses episódios. Não se sabia o que realmente tinha acontecido. Em alguns lugares se dizia que os militares tinham tomado o poder, em outros, que o Governo ainda estava nas mãos do imperador. Uma coisa é certa, novos tempos batiam a porta da Nação brasileira. Os jovens oficiais eram incentivados pelo cientificismo e as idéias de progresso e civilização das escolas militares, por isso viam a monarquia como um atraso, pois a lei natural das coisas seria a queda da monarquia e o surgimento de um governo que representasse o povo e derrubasse os déspotas. Idéias advindas da Europa e dos Estados Unidos da América, instigaram movimentos em prol da modernidade e de um novo tipo de Governo baseado nos ideais iluministas, no qual o lema é:“Liberté, Egalité, Fraternité”, a partir daí buscando novos rumos para a formação de um “novo” Brasil. Para os republicanos a Monarquia era um regime de “privilégios em todas as suas relações com a sociedade” (privilégio de religião, de raça, de sabedoria, de posição). Por isso, a Monarquia levava o país a uma “decadência moral”, a uma “desorganização administrativa e a perturbações econômicas”. Mas os principais problemas apontados pelos republicanos era o