Divisão do trabalho
Queiroz, Anderson Toscano de;[1] Melo, Nielson Silva de.[2]
RESUMO
Na incessante busca pelo crescimento e em meio à acirrada busca pela liderança em um mundo globalizado, as empresas buscam produzir cada vez mais com cada vez menos, ou seja, aumentar sua produtividade. A divisão do trabalho surge, então, como uma ferramenta capaz de fazer com que os empresários atinjam seus objetivos no tocante a produção e organização da empresa, porém, até onde esta incrível ferramenta pode trazer benefícios? E quanto aos funcionários? Será possível aliar uma alta produtividade à saúde e bem estar dos colaboradores? Estas questões são motivos de discussões desde os primórdios da administração, fazendo com que surjam cada vez mais pensadores e especialistas no assunto e que a revolução industrial se torne contínua.
Palavras-chave: Produtividade. Divisão do trabalho. Adam Smith. Escola Clássica. Escola Humanística. Organização do Trabalho.
1 INTRODUÇÃO
Quando é gerada a discussão a cerca da divisão do trabalho encontra-se grande impasse ao se achar que esta engessa o sistema ou organização. Saímos de um olhar repleto da emoção da mudança, sob uma nova perspectiva, e enxergamos uma ferramenta utilizada de modo natural em todos os âmbitos da sociedade. Para que alcancemos esse novo olhar foi realizado um percurso e descobrimos o que pensavam seus idealizadores, desde o que primeiro indagou tal afirmação, vista até mesmo de forma inconcebível, até o mecanicismo atual, onde tudo é automático até os pensamentos. O saudoso Adam Smith propusera uma renovação na economia, empírico e intrigante para sua época, mas muito realista para uma sociedade artesanal, que precisava amadurecer seus processos. Muito foi questionado, mas os primeiros pensadores e estudiosos tornaram a citar a divisão do trabalho como um aglutinar ao invés de separar anos depois de sua primeira grande indagação.