Divisão do Estado/MS e sua Região Pantaneira
PROFA. Alice
EQUIPE: – Cecília e Maria - BACHARELADO
UNIDADE 1: MATO GROSSO DO SUL – CIVILIZAÇÃO E BARBÁRIE. SIGNOS, IDENTIDADE E REPRESENTAÇÕES CULTURAIS. CONTEXTOS HISTÓRICOS CULTURAIS
QUESTÕES 3:
3.1) Veja o Filme Poeira, leia os textos 1 e 2 escreva sobre as representações que compõe o universo pantanteiro. `A Poeira’ um curta metragem, baseado no seu próprio conto `Nessa poeira não vem mais seu pai’ (1996), escrito por Augusto César Proença (tradição oral), Sul-Mato-Grossense nascido em Corumbá, o filme retrata o universo pantaneiro no seu habitat natural; o cotidiano de duras labutas, seu modus-vivendi, num ambiente condicionados aos fatores climáticos, como a época de seca e a época de chuva, ou seja, poeira VS enchentes. Um planeta particular de signos verbais e não verbais que por força das circunstâncias, de situações por vezes cruciais, de sobrevivência, tende a codificar ou decodificá-los, estabelecendo-se relações consigo, com a natureza, com os outros. Na representação do Universo Pantaneiro, está o próprio homem pantaneiro, agregado de rusticidades, bravura, e de alguma forma, insinua certo grau de violência, aspecto esse negado por muitos deles. O peão idealizado, uma representação poderosa e importante, um `modelo de bravura’, citado no período Vargas, quando impôs medidas legais, como Leis Trabalhistas, nas relações entre patrões e empregados. Um outro aspecto significativo no filme se refere à apropriação do imaginário pantaneiro, cuja narrativa tem ligação com o universo mítico local, sempre habilitado por seres fantásticos que se mesclam ao cotidiano do homem pantaneiro; tem também profundas ligações com a experiência de uma cultura oral, de existência secular sobre um ambiente peculiar e ambíguo. “Nos dias de hoje, o pantaneiro é um ser que hesita entre o apego `as tradições do passado e o apelo `as inovações do mundo presente.”(Nogueira, A.X., Revista MS 2008,