DIVISÃO DA ALMA EM PLATÃO
Platão foi um filósofo e matemático de período clássico da Grécia Antiga, autor de diversos diálogos filosóficos e fundador da Academia em Atenas, a primeira instituição de educação superior do mundo ocidental. Juntamente com seu mentor, Sócrates, e seu pupilo, Aristóteles, Platão ajudou a construir os alicerces da filosofia natural, da ciência e da filosofia ocidental. Ele dialoga acerca de vários assuntos e um desses é sobre a respeito das virtudes e da natureza do bem. Em A República, livro escrito pelo próprio Platão, quando aparece a citação sobre a alegoria da caverna, reaparece a ideia do Bem. Logo, para "alcançar o bem" relaciona-se com a capacidade de "compreender bem". A partir dessa concepção, na cidade que imagina em sua obra, uma república fictícia chamada Calípolis ou Callipolis (cidade bela),onde a mesma reflete sobre a vida cultural do povo grego na sua totalidade. Ele tece crítica aos governos, mas ao mesmo tempo apresenta perfeitas soluções para esses conflitos citando métodos para impedir que a corrupção e a incompetência tomassem conta do poder público. Nessa cidade bela, Platão distingue uma sociedade dividida em três classes sociais: os governantes, os soldados (guardiões) e os produtores (camponeses, comerciantes...).Em cada uma dessas classes, prevalece um aspecto da alma: o racional para os governantes, a alma irascível para os guardiões da cidade e a alma concupiscível para os camponeses. Outras virtudes menores que também eram importantes para a cidade, destinam-se aos soldados defensores, como a coragem (ligação com a força) e aos trabalhadores, a temperança. Para que fosse uma sociedade perfeita, teria que haver todas essas virtudes já ditas anteriormente juntamente com a justiça, pois assim haveria a harmonia entre todos.
Alma Concupiscente
Concupiscência é sinônimo de "cobiça de bens materiais", desejo de "prazeres sensuais". É constituída pelos desejos e necessidades básicas. Situada