Divisão da Alemanhã
Com o fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), a Alemanha sofreu consequências por ter perdido o conflito. Assim, perdeu suas colônias em outros continentes e foi divido em quatro partes, com diferentes administradores.
O país foi, então, retalhado entre o controle francês, britânico, americano e o soviético. A capital, Berlim, também foi divida nessas quatro partes.
O fim da guerra também trouxe uma tensão crescente entre Estados Unidos e União Soviética, que se caracterizou por uma corrida de domínio em diferentes áreas, de artes a esportes, passando por ciência e influência política sobre outras nações. Não houve um conflito direto entre os dois países, principalmente porque também competiam em relação a seus arsenais, inclusive os nucleares. Havia o medo constante de que uma guerra direta entre as duas potências pudesse destruir o mundo. Este período caracteriza a Guerra Fria (1945-1991).
E a Alemanha do pós-guerra não ficou de fora de disputa por áreas de influência. Assim, as regiões controladas por França, Reino Unido e EUA logo se tornaram uma, a República Federal da Alemanha (RFA), ou Alemanha Ocidental.
A outra porção do país, chamada de República Democrática da Alemanha (RDA), ou Alemanha Oriental, ficou sob o comando dos soviéticos, e fez parte da chamada Cortina de Ferro que reunia países como Polônia, Hungria, e a antiga Tchecoslováquia.
Como Berlim ficava rodeada pelo território da Alemanha Oriental, em 1961, as autoridades passaram a construir um muro para evitar o intercâmbio entre o lado socialista e o capitalista da cidade. A construção se tornou um símbolo da Guerra Fria.
Com o declínio do socialismo, a Alemanha Oriental começou a sofrer constante pressão. Além disso, seus cidadãos falavam alemão, tinham parentes do outro lado do país e fortes vínculos, mas não podiam visitá-los.
Com a queda do muro de Berlim, em 1989, de maneira súbita, houve muita