Divisão Aristotélica das Ciências
Conforme Aristóteles existe cinco níveis de conhecimento e o primeiro deles é a sensação. Da sensação, surge a memória, tornando melhores do que os outros, os seres que podem se lembrar, podem aprender. E nos seres capazes de se lembrar das sensações é possível desenvolver a experiência. No entanto, o homem é capaz de ir além da experiência e viver, também, arte e ciência.
A arte é uma técnica voltada para a produção de coisas e entretenimento, entre outras palavras, visam uma utilidade. Já a ciência, para Aristóteles, éa busca das causas e princípios primeiros da realidade com um fim em si mesma. Isso significa que o homem busca esse tipo de saber para aperfeiçoar seu raciocínio e sua alma, não para algum fim ou com utilidade. É a busca do universal.
Ciências produtivas – que visam à fabricação de algum utensílio (p.ex.: sapatos, roupas, vasos, etc.);
Ciências práticas – que usam o saber para uma ação ou com a finalidade moral (ética e política);
Ciências teoréticas – que buscam o saber pelo saber, independente de um fim ou utilidade (metafísica, física, matemática e psicologia).
Assim, Aristóteles cria um método diferente para classificar os seres. É a partir da sistematização e da hierarquização que se pode buscar compreender do particular ao universal, elevando a sabedoria e realizando a função específica dada pela natureza ao homem, como ser racional, que é conhecer.